A Arsipeças entrou na moderna distribuição de peças auto a retalho a partir do momento em que passou a ter logística própria, em 2012, e um novo armazém em São João da Madeira, em 2014. Estes foram o motor para o negócio se encontrar no patamar em que está hoje, como avança a revista Pós Venda.

A aposta em logística própria foi fundamental, com rotas certas e horários de entrega rigorosamente definidos. Segundo José Azevedo, Presidente do Conselho de Administração da empresa, “estamos a fazer quatro entregas por dia e já convencemos os clientes que não é necessário mais. Começamos é a distribuir peças mais cedo, fazendo duas entregas de manhã e duas à tarde”.

Um serviço deste tipo realiza-se num raio de 50 quilómetros dos armazéns, mas, para isso, a Arsipeças possui 16 carrinhas de distribuição em São João da Madeira e mais 12 nas instalações de Coimbra.

“A Arsipeças é também uma empresa de logística afinadíssima, que acaba por ter um peso importante na estrutura, mas que poucos sabem fazer correctamente. O mais difícil na logística é a hora de corte, que é aquele momento que o cliente ainda quer a peça, mas nós temos de dizer que não, e que só pode ir na próxima entrega”, explica José Azevedo, acrescentando que este é um processo de educação tanto para a empresa como para o cliente, pois podem organizar o trabalho da oficina, mas a logística “é algo que afinamos semanalmente”, refere.

Desde que a empresa ficou com o mercado de Coimbra, tem vindo a implementar esta estratégia que obrigou a uma reaprendizagem do negócio nesta região. “Em ano e meio conseguimos ter um serviço logístico muito bom mesmo em zonas interiores do distrito, nas quais os retalhistas locais não conseguem fornecer como nós o fazemos”, explica o responsável. Este modelo implementado de raiz já é uma evolução daquele que a empresa tem na sede.