A Comissão Europeia deu ontem, dia 29 de Outubro, luz verde à compra do negócio de energias renováveis da Viesgo pela EDP.
Em comunicado, a instituição europeia aponta que “a aquisição proposta não levanta preocupações em matéria de concorrência, dado o seu impacto limitado nos mercados em causa”.
No dia 15 de Julho, a EDP Renováveis informou ao mercado português ter chegado a acordo com os fundos geridos pela Macquarie Infrastructure e Real Assets para a compra do negócio de energias renováveis da Viesgo, com ‘enterprise value’ de 565 milhões de euros.
Nesse mesmo dia, a EDP anunciou um aumento de capital em mais de mil milhões de euros para financiar a compra da Viesgo, segundo a comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que referia que “a transação da Viesgo será parcialmente financiada através de uma oferta pública de subscrição de 1.020 milhões de euros, um aumento de capital social com subscrição totalmente garantida até um máximo de 309.143.297 novas ações da EDP, representativas de um total de aproximadamente 8,45% do capital social da EDP, com subscrição reservada a acionistas no exercício dos seus direitos de preferência e outros investidores que adquiram direitos de subscrição”.
O executivo comunitário considera o grupo EDP como “o maior produtor, distribuidor e fornecedor de electricidade em Portugal, com operações significativas no sector da electricidade fora de Portugal, incluindo em Espanha”, enquanto a Viesgo “opera principalmente na produção e fornecimento de elctricidade a partir de fontes renováveis em Espanha e Portugal e na distribuição de electricidade em Espanha”.