Na celebração do primeiro aniversário da SCMedia News, procurámos reunir na 13.ª edição da nossa revista os testemunhos de 13 profissionais portugueses de logística e procurement espalhados pelo mundo. O objectivo foi perceber como foi o percurso destes profissionais, como foi o primeiro contacto que tiveram com o procurement, como surgiu a oportunidade de se lançarem numa aventura no estrangeiro e como está a ser esta nova realidade.

Relativamente ao procurement, para esta edição contámos com Alexandra Póvoas, responsável das Competências Procurement da Decathlon (França), Diana Monteiro, european procurement officer at Hills Pet Nutrition na Colgate-Palmolive (Países Baixos), Filipe Ramos, director global procurement de Data & Analytics da adidas (Alemanha), Ivo Guerra, senior director, global direct procurement da Perrigo Company plc (Irlanda), Rui Cardoso, head of global manufacturing procurement da UCB Pharma (Bélgica) e Sara Nandin de Carvalho, procurement and contracts manager da Maersk Decom (Dinamarca).

Alexandra Póvoas considera que o próprio procurement é um desafio, e que a sua constante evolução é um dos maiores, mas revela que essa foi uma das características que mais a atraiu na área: a sua imprevisibilidade. Outra foi a sua abrangência, por ser uma área transversal a vários sectores e que toca em diversos pontos fulcrais para uma empresa.

Diana Monteiro, explica que a sua aventura começou com uma oportunidade de integrar a equipa de compras da Nobre, e que essa “foi a base para a minha paixão por procurement”. Adora a interligação que o procurement estabelece com os diferentes stakeholders e o contacto com diversos departamentos, metodologias de trabalho ou dinâmicas de mercado, o que a torna estimulante e desafiante.

Filipe Ramos destaca que apesar de trabalhar em procurement não é um comprador, quebrando desde logo uma das principais ideias que se tem do sector. Defende que o procurement vai muito para além da negociação, e vê na profissão “uma assistência, ou suporte, para os meus colegas” através de Procurement Excellence.

Ivo Guerra conta que foi o procurement que lhe abriu as portas para sair do seu país e criar carreira lá fora e lhe “permitiu continuar a evoluir, experienciar dinâmicas globais e trabalhar em vários pontos do mundo”. Defende que uma carreira internacional traz muitas vantagens, tanto a nível pessoal como profissional, mas que ao mesmo tempo também coloca alguns desafios.

Rui Cardoso sente que “um dia em procurement é sempre diferente dos outros”, e que isso quebra a monotonia que existe noutras áreas. “Os desafios que nos vão aparecendo ao longo dos tempos são completamente diferentes”, e explica que estes podem ser relacionados com áreas completamente distintas como pessoas, processos ou a própria operação, o que proporciona experiências e problemas mais diversificados.

Sara Nandin de Carvalho, por sua vez, considera que “às vezes é preciso dar um passo atrás para dar dois para a frente”, e apesar de procurement não ter sido a área em que se iniciou, foi aquela que escolheu para investir numa carreira internacional. Defende que o sector é muito desafiante, e cujos desafios dependem da área de procurement em que se está a trabalhar.

Acompanhe-nos nesta viagem, conheça um pouco mais sobre cada um dos profissionais e as suas experiências com as novas realidades com que se depararam. Pode ler a revista na íntegra [AQUI].