De acordo com os dados fornecidos pela plataforma digital Florestas.pt, dedicada às florestas portuguesas, as exportações da indústria de base florestal relativas ao ano de 2019 aumentaram ligeiramente em relação ao ano anterior, atingindo os 5.974,7 milhões de euros (face aos anteriores 5.917,3 milhões) e mantendo o crescimento sentido desde há já uma década ininterrupta.

Os dados divulgados pela Florestas.pt resultam dos indicadores preliminares divulgados recentemente pela Direcção-Geral das Actividades Económicas para este sector, referentes aos subsectores industriais da Madeira e Cortiça, Pasta e Papel e do Mobiliário e Colchões. Os dados também referem que apesar de ter crescido em absoluto, o contributo dos três subsectores para o total das exportações portuguesas baixou de 10,2% para 9,9%.

A importação de materiais de base florestal também aumentou ligeiramente, de 3.005,8 para 3.084,4 milhões de euros em 2019, dando continuidade à tendência de 2013. Ainda assim, a representatividade destas empresas no total das importações em Portugal diminuiu de 3,9% para 3,8%.

A indústria da Pasta e Papel lideram as exportações florestais, e contribuem para mais de 43% do total das exportações florestais em 2019, num total de 2.595,1 milhões de euros, enquanto os outros dois subsectores dividiram os restantes 57%, com Mobiliário e Colchões a representar cerca de 29,6% e a Madeira e Cortiça com perto de 27%.

Apesar de manter a liderança, a Pasta e Papel foi a única que reduziu o montante exportado, que no ano passado era de 2.610,9 milhões de euros, tendo também sido a única a reduzir o montante das importações.