A multinacional Greenyard vendeu a totalidade da sua subsidiária portuguesa a uma parceria entre o fundo de Private Equity Vallis Capital Partners e a equipa actual de gestão da empresa, através de um processo de Management Buyout (MBO). Deste modo, mantêm-se Vitor Figueiredo e Manuel Rodriguez na liderança, mas passam a deter a sua propriedade, enquanto a administração é apoiada pela Vallis Capital Partners.

Presentes no mercado português desde 2001, a Greenyard Logistics Portugal cresceu significativamente nos últimos anos, operando com duas plataformas logísticas multi-temperatura, em Riachos, na região centro, e no Norte do país, onde se encontra a expandir a sua capacidade. Actua no sector da logística em temperatura controlada, prestando serviços especializados de armazenagem, transporte e operações de valor acrescentado, em especial na área dos produtos alimentares perecíveis.

Sobre a aquisição, os líderes comentam que têm a “ambição de dar continuidade à estratégia de crescimento orgânico prosseguida no mercado nacional”, e que se continuam a afirmar, e cada vez mais, como “o parceiro por excelência no mercado de logística em temperatura controlada, oferecendo soluções logísticas integradas e flexíveis”.

Hein Deprez, fundador e co-CEO da Greenyard, comenta que “o nosso relacionamento com Vitor Figueiredo e a sua equipa administrativa tem sido muito valioso. No entanto, as sinergias diminuíram porque a Greenyard concentra as suas actividades principais noutros países. Os nossos caminhos estão a separar-se, mas com grande apreço pela nossa cooperação. Acreditamos também que a Greenyard Logistics Portugal continuará a ser um importante prestador de serviços de logística em Portugal, com actividades logísticas dentro de um modelo com diferentes clientes”.

“Estamos convencidos de que a independência e flexibilidade nos permitirão continuar a servir os clientes existentes e novos, e olhamos com confiança para o futuro da empresa”, conclui Vitor Figueiredo.

O negócio está agora sujeito a uma apreciação por parte da Autoridade da Concorrência, que deverá pronunciar-se nos próximos meses.