A GS1 Portugal lançou a 7.ª edição do estudo de Níveis de Serviço Supply Chain, onde se avalia a relação entre fornecedores e retalhistas no sector da logística na área do grande consumo. Objectivo: avaliar os níveis de serviço logístico e identificar oportunidades de melhoria.

O estudo recolheu as principais prioridades dos retalhistas, que passam, em primeiro lugar, pelo nível de serviço em promoções que, apesar de ser um tópico comercial, é dos que mais tem impacto na logística e aprovisionamento. Optimizar os níveis de serviço de forma a assegurar o nível de stock é uma realidade e um desafio para as empresas, sendo importante apostar na comunicação interna entre as áreas comerciais e de supply chain.

Ainda com um nível de relevância menor, mas com mais oportunidades de melhoria encontra-se o correcto acondicionamento da mercadoria e o estado em que chega ao destino final. De acordo com os retalhistas, está a ser mais difícil receber a mercadoria bem-acondicionada, o que pode resultar em várias ineficiências. Apesar da complexidade inerente, a configuração das paletes é uma das respostas a este desafio.

A facturação surge na terceira posição nos grupos de importância neste estudo e continua a trazer alguns constrangimentos, seja por erros de referências, quantidades e/ou preços. Estes erros são relevantes para os retalhistas que procuram fomentar a utilização das mensagens electrónicas no fluxo order-to-cash, ainda sem sucesso, exigindo desenvolvimentos tecnológicos dos dois pólos da cadeia de abastecimento.

A utilização correcta da etiqueta GS1-128, por parte de todos os fornecedores, não tem sido fácil, sendo este outro problema. O standard GS1 logístico é um requisito fundamental para os retalhistas, proporcionando ganhos significativos, não só na redução dos tempos de descarga, como em processos de armazenamento e expedição.

A colaboração é um factor importante para todos os agentes da cadeia de abastecimento e, neste estudo apurou-se que existem oportunidades de melhoria na relação entre os fornecedores e retalhistas, entre as quais: calendarização das entregas, rastreabilidade, disponibilidade do produto, mensagens electrónicas e sustentabilidade.