O centro logístico da Mango no município de Lliçà d’Amunt, perto de Barcelona, será expandido e modernizado, através de um investimento de 230 milhões de euros.

A obra traduz-se num espaço adicional de 190 mil metros quadrados onde se centraliza a distribuição de mais de 2100 lojas da marca em 110 países, triplicando assim a sua capacidade logística.

As instalações, que processam até 75 mil peças de vestuário por hora e cerca de 600 mil por dia, aumentam significativamente a capacidade que a marca detinha até agora nos centros onde operava.

O armazém, onde as peças são recebidas e enviadas penduradas, tem mais de 25 metros de altura. Há também um espaço onde podem ser armazenados até 7 milhões de itens, enquanto outro distribui as peças em função das necessidades das lojas, de forma a minimizar o tempo de recolha.

A área de dobragem ocupa quatro armazéns de dois pisos automatizados, com uma altura de 35 metros, que podem albergar mais de 20 milhões de peças em 800 mil caixas. No final, são encaminhadas para um outro espaço, com capacidade para 2 milhões de artigos, onde são classificadas para serem enviadas para as lojas.

“Lliçà é uma aposta fundamental para nós porque nos permitirá absorver o crescimento da empresa nos próximos anos e também nos permite reagir muito mais rapidamente às necessidades dos nossos clientes”, refere o director-geral da Mango, Toni Ruiz.

O novo centro prepara-se ainda para gerir pedidos procedentes da plataforma de e-commerce para o cliente final.

Ao investimento inicial, a marca planeia acrescentar cerca de 35 milhões de euros para a segunda fase da obra de uma nova ala que será anexada à zona Este do novo centro logístico “este é um centro B2B dedicado às lojas e aos nossos centros satélites. A gestão dos pedidos do cliente final virá com a expansão das instalações nos próximos anos”, assegura Antonio Pascual Barroso, director de logística e aprovisionamento da empresa.

A construção adicionará 90 mil metros quadrados de superfície até 2023, de forma a continuar a assumir o crescimento da logística de e-commerce e dotar a zona de expedição de maior capacidade, segundo a Mango.