Um terminal ferroviário de contentores na Guarda é “muito necessário”, defende João Logrado, director da Olano Portugal, em entrevista ao jornal O Interior.

A Olano foi a primeira empresa a instalar-se na plataforma logística de iniciativa empresarial (PLIE) da Guarda, onde já ocupa 6,5 hectares. O crescimento da empresa tem sido imparável e é hoje a maior unidade do grupo francês em número de trabalhadores e capacidade de armazenagem.

O projecto do terminal está contemplado para a estação de caminhos-de-ferro da cidade, no âmbito da confluência das Linhas da Beira Alta e Beira Baixa, mas tarda em sair do papel. “Se queremos continuar a desenvolver a Guarda temos que aproveitar este terminal porque vai gerar riqueza, trabalho e mais dinâmica para todas as empresas que operam a partir da cidade”, sublinhou o director da Olano Portugal, que classificou como “urgente” que o projecto se concretize para tornar a cidade mais competitiva em termos industriais e de negócios.

De acordo com a mesma fonte, João Logrado propõe mesmo que haja transporte gratuito de contentores entre a estação e as empresas, como forma de “rentabilizar melhor” o terminal: “É assim que se faz em Valência, porque não replicá-lo aqui?”.