A Chronopost iniciou, em Portugal, o projecto de fusão por incorporação da Lisespo, franchisada da SEUR no mercado nacional, da qual já era accionista. Assim, todos os activos da Lisespo, bem como os trabalhadores, são transferidos para a empresa controlada pela GeoPost, segundo refere o Dinheiro Vivo.

Esta fusão surge após a compra da Lisespo pela GeoPost, concluída em Novembro de 2014.

A empresa que detém agora 100% do capital de ambas as operadoras expresso, “pretende fazer a reorganização das suas participações sociais nas duas empresas actualmente presentes em Portugal, por forma a unificar as participações, criando simultaneamente uma imagem uniforme no mercado que irá facilitar a actividade comercial junto dos seus clientes e reforçar junto dos seus colaboradores a cultura organizacional de GeoPost”, segundo o projecto de fusão a que o Dinheiro Vivo teve acesso.

A necessidade de partilha de recursos comuns, como as ligações entre os vários armazéns situados no território nacional, a existência de uma imagem e marketing comum e uniforme, a partilha de recursos financeiros, bem como a exigência de uma coordenação comercial eficiente e eficaz, foram alguns dos pontos que levaram à referida fusão.

De acordo com projecto de fusão este “irá permitir a concentração do processo comercial e da distribuição sob a égide de uma só entidade, maximizando os recursos técnicos, humanos, logísticos e financeiros ao dispor destas empresas e, por essa via, melhorando a performance junto do mercado”.

Será inevitável a obtenção de economias de escala nas ligações entre os armazéns localizados em Portugal, através de uma rede de meios que passará a ser gerida pela empresa fusionada, e será ainda melhor aproveitada a rede de distribuição ‘last mile’ de ambas as empresas, segundo o mesmo documento.

Será então constituída uma única estrutura administrativa, financeira e de recursos humanos para ambas as empresas. Após a total incorporação, a Lisespo será extinta.

Esta fusão será positiva para os credores, que têm meios de garantia dos seus créditos, que são reforçados pela concentração do património numa só empresa, e também, para os clientes que podem “usufruir de uma rede de estações de norte a sul de Portugal, com interlocutores únicos e com uma qualidade de serviço e oferta que não irá diferenciar nenhuma das empresas”.