A propósito do primeiro Congresso Nacional da Distribuição Farmacêutica organizado pela Associação de Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA), realizado no passado dia 4 de Abril, o Presidente da ADIFA, Diogo Gouveia, faz um balanço do evento, bem como dos objectivos alcançados, e por cumprir, aquando da criação da Associação.

“O que procurávamos com o Congresso Nacional da Distribuição Farmacêutica era que fosse uma oportunidade única e privilegiada para colocar a debate temas que são, regra geral, pouco debatidos de forma isolada, mas que apresentam uma relevância indubitável para a população e que necessitavam, portanto, de momentos específicos de reflexão”, explica Diogo Gouveia mostrando satisfação pelos resultados alcançados.

Refere a certeza do alcance das expectativas depositadas, não só pela audiência, que contou com convidados nacionais e internacionais provenientes dos diversos quadrantes do sector, mas também pelo debate que se proporcionou, pela pluralidade de ideias e pela oportunidade de elevar o trabalho desta área, que é fulcral para a sociedade.

Através deste evento foi possível identificar os principais desafios e oportunidades de desenvolvimento da Distribuição Farmacêutica de Serviço Completo.

Identificados os problemas e desafios, a ADIFA encontra-se a trabalhar, por um lado, em projectos para proporcionar mais eficiência ao circuito farmacêutico e, por outro, com os distribuidores deste sector de serviço completo, em conjunto com os restantes stakeholders, para atribuir mais valor ao sistema de saúde.

O Presidente da ADIFA afirma que pretendem continuar a reforçar “a necessidade de que, num mercado tão regulado como o farmacêutico, as políticas de definição de preços dos medicamentos e de regulação do sector da saúde sejam projectadas para contribuir para a sustentabilidade dos diversos agentes económicos, essenciais para continuar a garantir a acessibilidade dos cidadãos aos medicamentos, dispositivos médicos e produtos de saúde”.

Tendo como missão a saúde pública da população, a Associação tem vindo a afirmar os valores que estão na génese da sua criação: “um serviço de distribuição de medicamentos rápido, eficiente e de confiança; um circuito de distribuição seguro, garantindo um armazenamento de qualidade e uma recolha eficaz de produtos não conformes; e criação de poupanças com base em economias de escala, assegurando uma distribuição frequente e com menor custo do que outras alternativas de distribuição”, conta Diogo Gouveia.

Agindo conforme os seus princípios, a ADIFA tem contribuindo para o desenvolvimento do sector da Distribuição Farmacêutica de serviço Completo que se caracteriza pela modernização, dotado de tecnologia, com elevados níveis de eficiência e serviço, que se materializa na distribuição diária e contínua de medicamentos, dispositivos e outros produtos de saúde em Portugal.

Para além da concretização do primeiro congresso, a Associação tem vindo a deixar a sua marca neste sector. De acordo com o Presidente da ADIFA, têm dinamizado “grupos de trabalho especializados, focados na optimização e eficiência dos processos logísticos, na transformação digital e no cumprimento dos requisitos técnicos e de qualidade”.

A criação de iniciativas que reforcem o papel dos distribuidores farmacêuticos enquanto verdadeiros parceiros do sistema de saúde e agentes de saúde pública, tem também estado na mira da Associação. Assim, além de continuarem a contribuir para a concretização de diversos projectos nesta área, participam em iniciativas como o projecto-piloto de dispensa de medicamentos anti-retrovirais em farmácias comunitárias.

Passados dois anos da sua criação, o Presidente da associação faz um balanço positivo: “acreditamos que este trabalho é absolutamente essencial para alcançar o reconhecimento, a vitalidade e a relevância do sector da Distribuição Farmacêutica de Serviço Completo, quer seja enquanto agente de saúde pública, quer seja para a sua permanente concretização enquanto elo vital do circuito farmacêutico”.