A marca pertencente ao Grupo Jerónimo Martins está a apostar nas refeições próprias para o ano 2019, tendo já três cozinhas centrais e estando a prever a abertura de uma nova em Aveiro para abastecer toda a região Norte. Uma fonte do grupo revelou ainda ao Jornal Económico que a abertura dos centros de Algoz e Alfena foram dois marcos importantes para a modernização da sua rede logística em Portugal.

O Grupo Jerónimo Martins assume-se como único no sector da distribuição em Portugal com negócio agro-alimentar próprio, investimento efectuado, em curso e projectado em diversas áreas, conseguindo adaptar-se às diferentes necessidades dos clientes: “o Pingo Doce é a única insígnia do mercado que tem produção própria de comida (sopas, pratos e sobremesas), conseguindo adaptar-se às constantes mudanças nos hábitos alimentares dos consumidores”, explica a fonte ao Jornal Económico.

“O investimento do Grupo Jerónimo Martins nos lacticínios, na carne de bovino Angus e na produção em aquacultura de robalo e dourada, permite-nos ter produtos locais, diferenciadores, de grande qualidade e frescura”, defende a fonte do grupo, dando o exemplo do investimento na aquacultura, em que a produção de robalo lhes permite obter peixe fresco em menos de 24 horas desde a sua saída do mar. “Temos um sistema de logística completamente integrado nas áreas de ‘take-away’ (comida confeccionada nas nossas cozinhas) e agro-alimentar, nomeadamente no leite, bovino e peixe (produzidos pelo Grupo JM)”, acrescenta.

No ano passado este modelo de negócio rendeu ao Pingo Doce “cinco milhões de refeições vendidas, 10 mil toneladas de comida produzida nas cozinhas centrais, e um aumento de 42% nas encomendas de Natal e Ano Novo”, revela.