A Gartner anunciou o seu ranking Global Supply Chain Top 25, que distingue as principais empresas em termos de supply chain e identifica tendências que impulsionaram o seu desempenho. A Schneider Electric mantém a liderança pelo terceiro ano consecutivo, enquanto a NVIDIA sobe para o top 2.
O ranking da Gartner destaca, anualmente, as principais cadeias de abastecimento a nível global, tendo vários indicadores de performance em termos de excelência de longo prazo, maturidade e liderança. Ao permanecerem no top 5 durante sete dos últimos 10 anos, as empresas atingem o nível “Master”, uma categoria à parte do ranking que distingue as principais empresas em termos de supply chain. Atualmente, apenas quatro empresas mantiveram o nível “Master”, sendo elas a Amazon, Apple, Procter & Gamble e Unilever.
“Os líderes deste ano estão a diferenciar-se através da integração da mais recente Inteligência Artificial, desenvolvendo operações autónomas e gerindo recursos”, constata Simon Bailey, analista e vice-presidente de práticas de supply chain da Gartner. “As principais cadeias de abastecimento vinculam claramente a sustentabilidade aos resultados fundamentais do negócio, como otimização de custos e mitigação de riscos. Como resultado, encontramos muitos exemplos de gestão de água e inovação circular”.
A Schneider Electric lançou um programa de transformação a três anos, em volta de quatro pilares: pessoas, planeta, clientes e performance. Como resultado, a empresa já obteve resultados significantes ao nível da automação industrial, integrando tecnologias avançadas como IA.
O Top 25 para este ano é:
- Schneider Electric
- NVIDIA
- Cisco Systems
- AstraZeneca
- Johnson & Johnson
- L’Oréal
- Colgate-Palmolive
- Lenovo
- Microsoft
- Danone
- Nestlé
- Diageo
- Walmart
- The Coca-Cola Company
- Siemens
- Novartis
- General Mills
- PepsiCo
- Heineken
- HP, Inc.
- Sanofi
- JD.com
- BMW
- GSK
- Intel
A Gartner destacou que o Top 25 e os Masters abraçaram três tendências macro nas supply chains:
Agentes IA
Os agentes IA são uma extensão das capacidades da Inteligência Artificial generativa, tomando decisões autónomas e executando ações para atingir os objetivos sem intervenção humana constante.
Operações Autónomas
Indo além da automação básica, as operações autónomas coordenam várias atividades ao longo da cadeia de abastecimento, aumentando a produtividade. Assumem tarefas como monitorização e ajustes na cadeia, libertando os trabalhadores de rotinas e melhorando a segurança. Automatizam decisões importantes, reduzem gargalos nas cadeias de abastecimento devido à falta de mão de obra qualificada e são utilizadas em áreas como produção, armazenagem, planeamento e atendimento ao cliente.
Gestão responsável de água
As empresas líderes reconhecem a água como um recurso estratégico, pelo que adotam medidas de conservação, requalificação e avaliação de riscos nas suas decisões da cadeia de abastecimento. Muitas empresas do Top 25 destacaram-se pelas suas medidas de gestão responsável de água, como a escolha de localizações e o desenho das cadeias de abastecimento, avaliando fontes e descargas de água.
Imagem: Gartner