Em Portugal, o cluster da indústria automóvel representa 5,6 por cento do PIB nacional, de acordo com um estudo sobre a indústria automóvel levado a cabo pela Mobinov – Associação do Cluster Automóvel.
Este cluster representa já 20 por cento das exportações de bens transacionáveis e 27 por cento dos empregos gerados na indústria transformadora nos últimos cinco anos. No total, em termos de valor, estamos a falar de 10.250 milhões de euros de volume de negócios gerados (que equivalem a 5,6 por cento do PIB nacional) e que justificam os 670 milhões de euros investidos apenas em 2016, mais 34 por cento face aos valores investidos em 2012.
Também os números da produção anual perspectivam que, até 2020, o número de veículos produzidos em Portugal cresça mais de 100 por cento, para as 300 mil unidades. Este crescimento encontra-se intrinsecamente relacionado com a produção do modelo T-Roc (na Volkswagen Autoeuropa), do K9 (na PSA Mangualde), do primeiro camião 100 por cento eléctrico Mitsubishi Fuso Trucks e, ainda, do aumento de veículos “verdes” na Caetano Bus, o que levará o cluster – que envolve fabricantes de componentes, empresas de transformação a acessórios e outros fornecedores – para um crescimento sustentado.
Os desafios que se apresentam ao sector automotive são, pois, transversais e vão de uma ponta à outra da cadeia de abastecimento. Mas são também assim as oportunidades que podem conduzir ao crescimento sustentado desta indústria e dos seus fornecedores.
“Respostas para uma supply chain em transformação” é o tema de mais uma conferência organizada pela Supply Chain Magazine onde se quer dar a conhecer novas perspectivas e também soluções preconizadas pelos vários elos da cadeia que estão empenhados em encontrar respostas para as questões colocadas pela evolução tecnológica, pela sustentabilidade e pela customização que o consumidor tanto ambiciona. É que, até 2020, estima-se que sejam 92 milhões de veículos conectados com sistemas dinâmicos de comunicação móvel e, até 2021, 35 milhões de condutores em todo o mundo usarão sistemas de carsharing. A impressão 3D, por seu turno, permitirá a personalização de veículos sem limitações e a perspectiva global é que, em 2035, existam 21 milhões de veículos autónomos. Tudo isto sem referir o crescimento dos motores eléctricos, que, até 2040, deverão representar 40 por cento das vendas automóveis mundiais.
Muitas e boas razões para se juntar aos profissionais que no dia 27 de Setembro vão estar na Porto Business School para participar neste dia dedicado à inovação, às estratégias de negócios, ao desenvolvimento e ao benchmarking num sector cada vez mais estratégico para a economia nacional.
Além do apoio da Porto Business School e da Imofilter, a conferência é patrocinada pela Rangel Logistics Solutions, Cross Logistics, MS Logis, GEFCO e Identprint.
Ainda vai a tempo de se inscrever na conferência Automotive Portugal. Saiba como em www.supplychainmagazine.pt/eventos/automotive