Por vezes, de modo a pouparem orçamento, algumas empresas cometem alguns erros, será este um deles? Segundo o Advanced Procurement Trends Report 2018, nem por isso. O recente estudo da Advanced revela que o procurement e a criação de valor se estão a tornar nas prioridades das grandes empresas, tendo os cortes nos orçamentos, nos últimos 3 anos, descido de 80 para menos de 40%, que agora vêem este como sendo o seu principal objectivo.

Para o estudo foram inquiridos 175 profissionais, dos quais mais de 60% revelaram que já tinham uma estratégia de procurement bem definida, alinhada com as prioridades da empresa, ou que já havia perfeita sintonia entre o aprovisionamento e as necessidades organizacionais.

No entanto, pouco mais de um quinto dos inquiridos ainda considera que a mudança de uma táctica para uma estratégia irá ser um dos maiores desafios que irão enfrentar no decorrer deste ano, e 27% admitem que o maior desafio que têm pela frente é que o procurement deixe de ser visto como uma barreira e passe a ser visto como um acelerador organizacional.

“Como parte do processo, esperamos ver uma grande mudança do papel tradicional de CPO para um de criação de valor, introduzindo o Director de Valor (CVO)”, conta Mark Dewell, Managing Director da Advanced. “É extremamente positivo ver a percepção táctica do procurement a começar a desvanecer em prol de uma função muito mais estratégica e crítica de negócios.

Revelou-se ainda uma grande aposta na tecnologia neste ano, à medida que o procurement se foi tornando cada vez mais estratégico, o que resultou numa maior aposta no sector, e 96% das empresas revelaram que pretendem manter ou mesmo aumentar o investimento em tecnologia.

“O nosso estudo mostra como o procurement se está a adaptar aos novos desafios e a desempenhar um papel cada vez mais importante e vital nas cada vez mais ágeis e competitivas empresas”, acrescenta o responsável.

O estudo ainda revela que, em 2017, 95% das empresas pouparam dinheiro através de uma actividade de procurement dedicada, e que mais de um quinto dos departamentos irá aumentar o número de funcionários, enquanto mais de metade irá ver aumentado o seu orçamento.