No estudo do World Economic Forum, Future of Jobs Report, foram comparadas as 10 qualidades necessárias para um trabalhador em 2015 e em 2020, acompanhando a nova era digital e os requerimentos que isso abarca.

Num mundo com carros que se guiam sozinhos, onde a robótica e a inteligência artificial começam a ganhar um novo rumo e o digital é a base de toda uma evolução tecnológica, não só as plataformas e os edifícios têm de ser adaptados a toda essa mudança, também as pessoas se têm de adaptar a tudo isso.

O digital é o futuro, e como tal, as competências que têm de ser adquiridas para as pessoas conseguirem acompanhar esta evolução constante também se vão alterando. Revendo a lista passada, em 2015 as competências necessárias eram as seguintes:

1 – Solução de problemas complexos;
2 – Coordenação com os outros;
3 – Gestão de pessoal;
4 – Pensamento crítico;
5 – Negociação;
6 – Controlo de Qualidade;
7 – Orientação de Tarefas;
8 – Julgamento e tomada de decisões;
9 – Audição activa;
10 – Criatividade.

Entretanto, relativamente ao ano de 2020 já se associa cada vez mais a indústria 4.0, pelo que as competências se tornam muito mais cognitivas, notando-se uma clara ascensão da criatividade. O novo “top 10” é composto pelas seguintes capacidades:

1 – Solução de problemas complexos;
2 – Pensamento crítico;
3 – Criatividade;
4 – Gestão de pessoal;
5 – Coordenação com os outros;
6 – Inteligência emocional;
7 – Julgamento e tomada de decisões;
8 – Orientação de tarefas;
9 – Negociação;
10 – Flexibilidade cognitiva.

O estudo revela uma forte evolução nas componentes cognitivas, e nota-se o aparecimento de capacidades de realização de tarefas em grupo para o novo “top 10”, como é o caso da inteligência emocional, mas em geral desceram nas prioridades. Tem-se procurado uma forte componente pessoal, balanceada com a capacidade de trabalhar em equipa.

Concorda com esta lista? Para si, qual seria o “top 10” ideal? Escreva nos comentários a sua opinião e compare com os outros leitores!